sexta-feira, outubro 16, 2009
segunda-feira, julho 27, 2009
Fogos
Mudança lenta na floresta mantém risco de incêndios
27.07.2009 - 08h34 Ricardo Garcia - Público
Seis anos depois dos dramáticos incêndios de 2003, a floresta portuguesa continua à mercê do seu principal calcanhar de Aquiles: o minifúndio. Um inquérito realizado pelo PÚBLICO revela que os proprietários que desde então se agruparam para gerir em conjunto os seus quinhões de floresta estão fortemente desmotivados com os resultados.Muito pouco, ou mesmo nada em muitos casos, está a ser feito nesses agrupamentos - as zonas de intervenção florestal (ZIF), uma figura criada legalmente em 2005 como uma peça central para mudar a floresta portuguesa.Na grande maioria das ZIF, não houve redução efectiva do risco de fogos florestais, segundo o inquérito, a que responderam 79 por cento das zonas criadas até final de Junho (91 por cento em área).As ZIF são uma medida de longo prazo. Mas o seu arranque está a tropeçar na burocracia e lentidão do Estado, lamentam os seus responsáveis. Em quase todas (92 por cento), há queixas relativas aos apoios públicos que o Governo prometera. Têm sido aprovadas verbas para a constituição das áreas em si e para pagar despesas de funcionamento nos seus dois primeiros anos. Mas chegam atrasadas e são consideradas insuficientes.Os maiores problemas são apontados nos financiamentos para acções estruturantes - como reflorestações de áreas ardidas, infra-estruturas de prevenção de fogos e projectos que transformem a actual floresta abandonada em unidades rurais produtivas e sustentáveis. As verbas públicas estão previstas no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), que tem, no entanto, sofrido atrasos. Nenhum tostão chegou às ZIF até agora. Muitas entidades que gerem as ZIF queixam-se inclusive de não ter recebido qualquer resposta a candidaturas apresentadas há vários meses.Há outras críticas. Uma delas é a de que o Proder é desajustado à realidade das ZIF, não facilitando os investimentos comuns a muitas propriedades. Além disso, os proprietários não estão contentes com as taxas de apoio público, na ordem média dos 60 por cento, nem com as majorações para quem adere a uma ZIF, que consideram limitadas. Em algumas zonas do país, o interesse nas candidaturas é por isso baixo. A associação Caule, que gere dez ZIF numa das áreas mais críticas dos incêndios no país, enviou cartas a cerca de 2500 proprietários, informando sobre os apoios disponíveis para a limpeza da floresta. "Só responderam 42 pessoas", refere o presidente da associação, Vasco de Campos, numa nota enviada ao PÚBLICO.Actividade suspensaAlém de ansiarem por mais apoios, menos de um quarto das ZIF (23 por cento) constituíram o seu fundo comum, uma reserva financeira exigida por lei. E mesmo entre algumas que já o tem, não são por ora cobradas quotas aos proprietários.A desmotivação está a ter consequências. Em Idanha-a-Nova, os aderentes a uma das maiores ZIF do país - com 21 mil hectares - decidiram, em Maio, interromper a sua actividade, mantendo apenas as tarefas mínimas administrativas. "A ZIF está suspensa", afirma José Gameiro, da empresa Silvapor, que gere aquela zona de intervenção. Em Mação, por sua vez, novas ZIF que estavam na calha estão com o processo parado.Nem todas as opiniões são negativas. Um terço das respostas ao inquérito considera que as ZIF estão a fazer alguma diferença. Os motivos são vários: maior interesse na compra de terrenos, legalização de propriedades, maior receptividade ao associativismo, presença de equipas de sapadores florestais.A APAS Floresta, com duas ZIF na região Oeste, nota outro tipo de mudança. "Há um conhecimento de campo muito mais profundo agora", afirma a técnica Rute Santos. "Muitos proprietários ainda não estão satisfeitos, porque não viram resultados. Mas têm apoio técnico e há mais informação a circular", completa.Na generalidade das ZIF, porém, as intervenções práticas são limitadas. Em algumas, estão a ser criadas faixas de menor densidade florestal, reduzindo a carga combustível. Mas muitas responderam a dizer que não há ainda qualquer actividade concreta - ou porque a ZIF é muito recente, ou por falta de condições. A primeira zona de intervenção florestal - criada há quase três anos em Oliveira do Hospital - "continua sem apresentar no terreno qualquer acção".Os incêndios têm passado ao largo da maior parte das ZIF. Mas ninguém se arrisca a dizer que foi a sua criação que afastou as chamas. A associação Aflobei, que actua no distrito de Castelo Branco, resume numa frase: "Houve muita sorte."
_manel
Mudança lenta na floresta mantém risco de incêndios
27.07.2009 - 08h34 Ricardo Garcia - Público
Seis anos depois dos dramáticos incêndios de 2003, a floresta portuguesa continua à mercê do seu principal calcanhar de Aquiles: o minifúndio. Um inquérito realizado pelo PÚBLICO revela que os proprietários que desde então se agruparam para gerir em conjunto os seus quinhões de floresta estão fortemente desmotivados com os resultados.Muito pouco, ou mesmo nada em muitos casos, está a ser feito nesses agrupamentos - as zonas de intervenção florestal (ZIF), uma figura criada legalmente em 2005 como uma peça central para mudar a floresta portuguesa.Na grande maioria das ZIF, não houve redução efectiva do risco de fogos florestais, segundo o inquérito, a que responderam 79 por cento das zonas criadas até final de Junho (91 por cento em área).As ZIF são uma medida de longo prazo. Mas o seu arranque está a tropeçar na burocracia e lentidão do Estado, lamentam os seus responsáveis. Em quase todas (92 por cento), há queixas relativas aos apoios públicos que o Governo prometera. Têm sido aprovadas verbas para a constituição das áreas em si e para pagar despesas de funcionamento nos seus dois primeiros anos. Mas chegam atrasadas e são consideradas insuficientes.Os maiores problemas são apontados nos financiamentos para acções estruturantes - como reflorestações de áreas ardidas, infra-estruturas de prevenção de fogos e projectos que transformem a actual floresta abandonada em unidades rurais produtivas e sustentáveis. As verbas públicas estão previstas no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), que tem, no entanto, sofrido atrasos. Nenhum tostão chegou às ZIF até agora. Muitas entidades que gerem as ZIF queixam-se inclusive de não ter recebido qualquer resposta a candidaturas apresentadas há vários meses.Há outras críticas. Uma delas é a de que o Proder é desajustado à realidade das ZIF, não facilitando os investimentos comuns a muitas propriedades. Além disso, os proprietários não estão contentes com as taxas de apoio público, na ordem média dos 60 por cento, nem com as majorações para quem adere a uma ZIF, que consideram limitadas. Em algumas zonas do país, o interesse nas candidaturas é por isso baixo. A associação Caule, que gere dez ZIF numa das áreas mais críticas dos incêndios no país, enviou cartas a cerca de 2500 proprietários, informando sobre os apoios disponíveis para a limpeza da floresta. "Só responderam 42 pessoas", refere o presidente da associação, Vasco de Campos, numa nota enviada ao PÚBLICO.Actividade suspensaAlém de ansiarem por mais apoios, menos de um quarto das ZIF (23 por cento) constituíram o seu fundo comum, uma reserva financeira exigida por lei. E mesmo entre algumas que já o tem, não são por ora cobradas quotas aos proprietários.A desmotivação está a ter consequências. Em Idanha-a-Nova, os aderentes a uma das maiores ZIF do país - com 21 mil hectares - decidiram, em Maio, interromper a sua actividade, mantendo apenas as tarefas mínimas administrativas. "A ZIF está suspensa", afirma José Gameiro, da empresa Silvapor, que gere aquela zona de intervenção. Em Mação, por sua vez, novas ZIF que estavam na calha estão com o processo parado.Nem todas as opiniões são negativas. Um terço das respostas ao inquérito considera que as ZIF estão a fazer alguma diferença. Os motivos são vários: maior interesse na compra de terrenos, legalização de propriedades, maior receptividade ao associativismo, presença de equipas de sapadores florestais.A APAS Floresta, com duas ZIF na região Oeste, nota outro tipo de mudança. "Há um conhecimento de campo muito mais profundo agora", afirma a técnica Rute Santos. "Muitos proprietários ainda não estão satisfeitos, porque não viram resultados. Mas têm apoio técnico e há mais informação a circular", completa.Na generalidade das ZIF, porém, as intervenções práticas são limitadas. Em algumas, estão a ser criadas faixas de menor densidade florestal, reduzindo a carga combustível. Mas muitas responderam a dizer que não há ainda qualquer actividade concreta - ou porque a ZIF é muito recente, ou por falta de condições. A primeira zona de intervenção florestal - criada há quase três anos em Oliveira do Hospital - "continua sem apresentar no terreno qualquer acção".Os incêndios têm passado ao largo da maior parte das ZIF. Mas ninguém se arrisca a dizer que foi a sua criação que afastou as chamas. A associação Aflobei, que actua no distrito de Castelo Branco, resume numa frase: "Houve muita sorte."
_manel
sexta-feira, julho 17, 2009
! urgente em arquitectura paisagista !
quarta-feira, julho 15, 2009
quinta-feira, julho 09, 2009
quarta-feira, julho 08, 2009
estágios não pagos ou remunerados, que é muito mais giro, em arquitectura paisagista...
................. PAISAGISMO, LDA.
Procura
Arquitecto/a Paisagista
Área de actividade: Projectos em arquitectura paisagista;
Local de trabalho: ...................
Habilitações: Recém-licenciado em arquitectura paisagista;
Funções: Projectista;
Perfil: Com alguma experiência em projecto;
Condições:
Estágio Curricular não remunerado com a duração de 3 meses e possibilidade de posteriormente a esse
período passar a Estágio Profissional;
_manel
Procura
Arquitecto/a Paisagista
Área de actividade: Projectos em arquitectura paisagista;
Local de trabalho: ...................
Habilitações: Recém-licenciado em arquitectura paisagista;
Funções: Projectista;
Perfil: Com alguma experiência em projecto;
Condições:
Estágio Curricular não remunerado com a duração de 3 meses e possibilidade de posteriormente a esse
período passar a Estágio Profissional;
_manel
quinta-feira, julho 02, 2009
Human_cinetics
A nossa energia não tem limites _ mas desenhamos a paisagem para nos definir o gestos.
sebastião
terça-feira, junho 30, 2009
carta estratégica de lisboa - apresentação/discussão
Conferência de Apresentação
Teatro S. Luiz (Sala Principal) 3 de Julho - 9.30h
A Carta Estratégica de Lisboa vai ser apresentada para discussão pública.
É o culminar de um processo amplamente participado, que aponta o caminho para o desenvolvimento sustentável de Lisboa, definindo as orientações estratégicas de médio e longo prazo. É um compromisso para o futuro da nossa cidade.
Participe. O futuro de Lisboa também está nas suas mãos.
Programa
09:30 Acreditação
09:45 Abertura – A metodologia de elaboração da Carta Estratégica de Lisboa
Professor João Caraça – Comissário Geral
10:00 Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa?
Arqt.ª Ana Pinho
10:20 Como tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva para todos?
Arqt.º Manuel Graça Dias
10:40 Como tornar Lisboa uma cidade ambientalmente sustentável e energeticamente eficiente?
Eng.º Tiago Farias
11:00 Coffee Break
11:20 Como afirmar a identidade de Lisboa, num Mundo globalizado?
Dra. Simonetta Luz Afonso
11:40 Como transformar Lisboa numa cidade inovadora, criativa e capaz de competir num contexto
global, gerando riqueza e emprego?
Dr. Augusto Mateus
12:00 Como criar um modelo de governo eficiente, participado e financeiramente sustentado?
Dr. João Seixas
12:20 Debate
13:00 Almoço
15:00 Conferência - Políticas de Cidades e Estratégias Urbanas
Arqt.º Jaime Lerner – Arquitecto e Urbanista, Ex-Prefeito de Curitiba e consultor das Nações Unidas para
Assuntos Urbanos
16:00 Apresentação e entrega formal da Carta Estratégica de Lisboa - Um Compromisso para o Futuro
da Cidade
Professor João Caraça – Comissário Geral
16:30 Encerramento
António Costa – Presidente da CML
_manel
Teatro S. Luiz (Sala Principal) 3 de Julho - 9.30h
A Carta Estratégica de Lisboa vai ser apresentada para discussão pública.
É o culminar de um processo amplamente participado, que aponta o caminho para o desenvolvimento sustentável de Lisboa, definindo as orientações estratégicas de médio e longo prazo. É um compromisso para o futuro da nossa cidade.
Participe. O futuro de Lisboa também está nas suas mãos.
Programa
09:30 Acreditação
09:45 Abertura – A metodologia de elaboração da Carta Estratégica de Lisboa
Professor João Caraça – Comissário Geral
10:00 Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa?
Arqt.ª Ana Pinho
10:20 Como tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva para todos?
Arqt.º Manuel Graça Dias
10:40 Como tornar Lisboa uma cidade ambientalmente sustentável e energeticamente eficiente?
Eng.º Tiago Farias
11:00 Coffee Break
11:20 Como afirmar a identidade de Lisboa, num Mundo globalizado?
Dra. Simonetta Luz Afonso
11:40 Como transformar Lisboa numa cidade inovadora, criativa e capaz de competir num contexto
global, gerando riqueza e emprego?
Dr. Augusto Mateus
12:00 Como criar um modelo de governo eficiente, participado e financeiramente sustentado?
Dr. João Seixas
12:20 Debate
13:00 Almoço
15:00 Conferência - Políticas de Cidades e Estratégias Urbanas
Arqt.º Jaime Lerner – Arquitecto e Urbanista, Ex-Prefeito de Curitiba e consultor das Nações Unidas para
Assuntos Urbanos
16:00 Apresentação e entrega formal da Carta Estratégica de Lisboa - Um Compromisso para o Futuro
da Cidade
Professor João Caraça – Comissário Geral
16:30 Encerramento
António Costa – Presidente da CML
_manel
segunda-feira, junho 22, 2009
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