segunda-feira, março 26, 2007


A terra dos vazios

Pergunto-me qual a necessidade de preenchermos todos os espaços com um gesto, mesmo que ténue, mesmo que simples.Os vazios urbanos são espaços perdidos(ou ganhos) na cidade, resíduos complexos, disformes , (sentidos mas não entendidos), de uma forma de pensar a cidade como uma invasão, como um SimCity interminável em que desejamos construir mais e mais sem pensar onde e para onde .O espaços vazios são os Descobrimentos do nosso tempo, antes o homem procurava espaços não tocados , hoje procura os espaços que foram poupados. E quando ja não houver nada para procurar e fazer? Se os vazios forem resignificados?, as cidades ganharem legibilidade? que descobrimentos nos restam?que complexidade?que misterio?Que espaços de todos nos restam? .Proponho a criação da reserva nacional de vazios (RNV) para preservar a nossa capacidade de imaginar. Para que respiremos todos sobre esses espaços deitados. Ou então plantemos hortas, que sempre abrem o apetite.

p.s- também eu não resisti a escrever Vazio a preto numa folha vazia, somos redundantes?

_sebastião

terça-feira, março 06, 2007


belinda tato

interessantíssima a entrevista com esta arquitecta de madrid no "el pais" de 20/8/2006.

_manel

sexta-feira, março 02, 2007

Tsantsa.

A tsantsa é um troféu de guerra em forma de cabeça, feito usando um método especial (físico e químico) que permite a conservação do cabelo, bem como das principais expressões faciais do morto.


O método consiste em arrancar a pele do crânio através de um corte que se estende desde a coroa da cabeça até ao pescoço. A pele é depois cozida em água com ervas e depois seca num pau, onde vai encolhendo. De seguida enche-se com areia quente são dados os últimos retoques à boca e outros orifícios. A pessoa que responsável pelo Tsantsa garante que as principais expressões são mantidas neste troféu que reduz a cabeça do morto a um quarto do seu tamanho original.



_manel e diogo