uma paisagem inóspita, das mais inóspitas que há. ribanceiras, granitos escarpados e amontoados, e grifos a pairar. e depois um pequeno cavalo (ou borrego) gravado na rocha muda tudo. torna-se um lugar a que se vai para olhar o bicho, passa a haver uma razão para entrarmos no meio do inóspito. e aquele sítio torna-se nosso. foi concerteza a maneira mais inteligente, mais simples de tornar o selvagem e brutal acolhedor. antes da casa e da aldeia aquele pequeno cavalo gravado na rocha. como deveria ser reconfortante depois de dias perdido pelos montes, acossado por feras, encontrar aquele pequeno cavalo ali gravado na rocha.
_manel
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